Em 2014, sob a égide do Secretário-Geral das Nações Unidas (Ban Ki-moon), foi criado o Independent Expert Advisory Group (IEAG) no sentido de criar uma “agenda” à volta dos dados e de como estes poderiam contribuir para um desenvolvimento mais sustentado das sociedades em todo o mundo.
Esse grupo, que atualmente conta com mais de 20 especialistas de vários países, foi o primeiro a falar sobre o que hoje se denomina “Data Revolution”, quando referiu que se estava a “gerar uma explosão no volume e produção de dados bem como uma crescente procura de dados por todas as partes da sociedade.”
Oito anos passados, o termo tornou-se num lugar comum e a explosão nunca mais parou. Para termos uma ordem de grandeza, estima-se que o volume de dados criados e replicados em todo o mundo será de 181 Zettabytes em 2025. (1)
A quantidade de dados gerados em todo o mundo está a aumentar exponencialmente, sendo a Internet/redes sociais, a IoT (Internet of Things), o teletrabalho (especialmente nos últimos 2 anos) ou a transformação digital nas empresas alguns dos fatores responsáveis.
De forma a que seja percetível a magnitude de um (apenas um) zettabyte, podemos dizer que é aproximadamente o equivalente a 250 mil milhões de DVD’s.
O número é avassalador e irá exigir das empresas um foco redobrado em algumas tarefas: o tratamento dos dados, a qualidade dos mesmos e o seu aproveitamento de forma a gerar insights para a gestão. A falta de informação que antes nos assolava já não é o problema, é a sua maximização.
Como se costuma dizer, uma revolução traz consigo sempre alguma anarquia.
Em 2025, 80% dos dados em nível mundial serão não estruturados. (2)
Estes números são preocupantes para todas as empresas que ainda não começaram a encarar os dados como uma prioridade. Na verdade, dados não estruturados são mais difíceis de armazenar, de aceder e – mais importante – de serem analisados de forma a extrair valor dos mesmos para a gestão.
Embora o termo Big Data ainda seja desconhecido para muitos empresários, a verdade é que os valores movimentados impõem respeito.
Em 2022, o mercado de Big Data terá um valor estimado de 72 mil milhões de dólares. (3)
As receitas serão geradas sobretudo pelas empresas de serviços (agências de Data Analytics), por empresas que criam hardware específico e por empresas que desenvolvem software para lidar com os dados. Ou seja, a componente humana e de consultoria é e continuará a ser imprescindível para as empresas que queiram adotar soluções de análise de dados nas empresas.
Por fim, há que ter em mente que uma revolução deste calibre também acaba por fomentar, indiretamente, a infoexclusão. Não é saudável para o tecido empresarial que a literacia dos dados seja apenas privilégio de um restrito número de especialistas.
Apenas 21% da força de trabalho se sente confiante relativamente à sua literacia dos dados, i.e., a capacidade de ler, compreender, questionar e trabalhar com dados. (4)
A empresas devem apostar na democratização do conhecimento de forma a tornar todos os colaboradores em agentes de mudança e inovação. Todos ficam a ganhar.
A Intelligent Algorithms é uma empresa que disponibiliza soluções de topo em Data Analytics e Inteligência Artificial. Ajudamos as empresas a receber a Revolução dos Dados com confiança e a perceber as vantagens que a mesma traz.
Intelligent Algorithms
Inspiring companies to explore new challenges through the power of data
Fontes:
(1) Global DataSphere Forecast, 2021-2025
(2) Estimativa IDC (International Data Corporation)
(3) Wikibon Worldwide Big Data Market Forecast 2016-2026
(4) Qlik: Data Literacy Index