A Inteligência Artificial (IA) é uma das maiores tendências tecnológicas dos últimos tempos. Usando machine learning e outras ferramentas, ela vem sendo aplicada nas mais variadas áreas do mercado e com a moda não é diferente.
Por meio dos seus avanços, essa ideia trouxe inúmeras soluções inovadoras para o mercado, inclusive o têxtil, e ainda tem muito a ser explorada. A partir daquilo que já se sabe sobre a IA, é possível criar processos e estudar o mercado da moda, os comportamentos dos consumidores, os métodos de produção e padrões de consumo, entre vários outros pontos importantes.
Em 2019, 75% dos grandes retalhistas de moda já utilizavam IA e Big Data para criar suas coleções.
Com a pandemia isso aumentou: os retalhistas de moda que representam 90% do crescimento do setor nesse período tiveram uma mudança bem-sucedida para plataformas digitais e uso de dados.
A consultora McKinsey&Company afirma na sua pesquisa que as decisões tomadas em stock e chão de loja feitas dessa forma diminuíram em até 15% os custos de inventário, aumentaram 10% as vendas física e de 30 a 50% nas vendas digitais.
Para que serve?
Os consumidores tem diversos dados coletados: desde gostos em redes sociais (p.e: Instagram e Pinterest), perfil de consumo, localização, compras anteriores, etc. Usados para prever tecidos, cores, peças que entraram na moda e isso também se estende para todo o mercado de beleza.
Grandes marcas de maquilhagem já utilizam realidade aumentada para facilitar a compra digital, tornando possível experimentar os produtos virtualmente. Enquanto o cliente experimenta, eles mineram dados: armazena a preferência dos consumidores e diversos outros elementos. Estes já foram usados para criar novos produtos e abrir novas fábricas e lojas melhor localizadas.
A There Was One (TWO), marca da gigante do e-commerce Farfetch (Unicórnio Português), já utiliza dados do que os consumidores procuram no site para criar coleções data-driven.
O uso de dados pode trazer uma eficiência na produção e comércio, diminuindo o uso de combustíveis fósseis no transporte de carga e entrega, prever as vendas e evitar o desperdício de insumos, deixando o consumidor mais satisfeito.
Infelizmente isso também contribui para tendência passageiras, podendo diminuir a criatividade dos estilistas “criando coleções homogéneas, sem identidade” estimula a produção de roupas ‘descartáveis’ e o consumismo e dificulta a entrada de pequenos empreendedores no mercado.
Inspiring companies to explore new challenges through the power of data